segunda-feira, julho 28, 2008

...e pela paz derradeira que enfim vai nos redimir...

Eu tenho vontade de explicar tanta coisa e não consigo. Ontem sonhei com você. Seus olhos não abriam, amor. Eu não entendi. Sonho tem dessas coisas de deixar a gente confuso, querendo achar um motivo pra tudo. Tua boca, amor, não falava. E eu sorria, te beijava os lábios que sequer se mexiam. Eu não entendi. Tuas mãos escorregavam das minhas, por mais força que eu colocasse pra segurar. Elas tavam tão frias, as tuas mãos que sempre me esquentaram. Amor, eu sonhei que você caia do meu abraço, e eu não entendia porque você preferia ficar ali deitado no chão, se meu colchão sempre tinha espaço pra você. Eu comecei a chorar, amor, e você nem ligou, nem se mexeu da posição que estava. Eu gritei, te chamei de egoísta disse aquelas coisas que a raiva diz quando fala pela gente. Mas eu me arrependi na hora, como eu sempre me arrependo. Escorreguei pro teu lado e te abracei. Juro que no meu sonho te ouvi dizer 'ta tudo bem'. Mas sonho, ah...sonho tem dessas coisas de agradar a gente às vezes.
Amor, eu ontem sonhei com você. Eu ontem quis que você não tivesse ido embora. Ontem eu quis que você abrisse os olhos, que você falasse. Ontem eu sonhei com você e quis, mais que tudo que um dia eu já quis, que você voltasse. não só em sonho.

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