domingo, julho 31, 2011


Meet me in Montauk. Pensei nesse filme o dia inteiro, era como se eu soubesse que a gente começava a se perder. Lembro dele como um consolo para essa minha dor insuportável: a gente não pode se esquecer. Há algum lugar nesse mundo horrível em que a gente se reencontra. Finalmente calmo, finalmente bem...e eu vou contar os minutos na minha coruja nova para esse dia chegar. E que chegue leve, sem tantos ferimentos espalhados por ai. Você custou a entrar na minha vida, e eu fui vivendo você em etapas: imagem, voz, corpo e alma. Eu tive paciência, meses a fio. Terei de novo, por mais quantos meses vier. Não que eu tenha uma vontade doida de pedir que você fique, mas, hoje, bem melhor do que aquela que eu era antes de você, eu sei que você precisa ir...

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