Não tinha entendido que o mundo não é justo. Não sabia ainda que é de muita malandragem e pouco respeito que se faz uma relação. Empalideceu. Nunca soube como agir diante daquilo: a dualidade do eu te amo, mas não sei por onde te desculpar.
Cresceu confiante no que lhe ensinaram: nunca julgue, ou será julgada. por dias e dias se perguntou: e os que me julgam, quem os julgará depois? A mim me calaram. Quantos mais acreditam que é do silêncio que cresce o respeito?
Mais uma vez ela se calou e seguiu vestindo as suas roupas que ninguém perdoava, a sua boca pintada que ninguém entendia: é um manifesto!
E o seu cabelo desorganizado, sua unha vermelha, seu corpo marcado; é tudo um pedido, uma súplica silenciosa que insiste: não venha me julgar. hoje, ela só quer saber de si.
E todos aqueles que ela despreza. todos aqueles que ela não tolera. Um julgamento?
Um pedido de licença.
A vida dela é curta demais.
Não vamos mais perder tempo.
She don´t lie, cocaine...
2 comentários:
Eu queria ser assim...
a vida é mesmo curta demais.
eu pelo menos não consigo, me importo e muito com o que o outros possam pensar. pelo menos gostei e seguirei teu ''conselho'' : dá licença, que agora vou ser feliz :P
um pouquinho de auto-estima não faz mal a niguém. haha
obrigado. ( de novo )
;*
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