No teu primeiro adeus, você disse tantas coisas que não justificavam a sua mão abanando e se despedindo de mim. Eu fiquei tão triste. Perguntei pros amigos, pra família, pro mar, pro céu e pra qualquer outra coisa que parecesse minimamente menos confusa que eu: Por quê?
Me responderam uns que não sabiam, outros que não procurariam saber. O mar e o céu me engoliram, era o jeito deles de me afagar.
Eu vi o teu segundo adeus quase incrédula, e você, dessa vez, não me disse nada. Procurei todos a quem eu tinha procurado e ao contrário do ulterior silêncio veio a mim uma avalanche - massacrante - de motivos. Todos enumerados, claros e coerentes. Você teve todos os motivo pra ir embora, e, ao contrário dos paradoxos tão bonitos da maioria das paixões, você foi. Nada de você não é bonita, mas eu acho. Nada de você fuma, mas eu tolero. Nada de você não é perfeita, mas ainda assim me encanta.
Você tinha todos os motivos pra ir embora. E você foi.
Eu tinha todos os motivos pra não te deixar ir. Eu só não os encontrei quando foi preciso.
Agora você vê o balanço sereno do meu braço dizendo: adeus, homem da minha vida. Agora eu vou contar uma história de amor: às avessas.
Primeiro veio o fim... o resto é vida.
Um comentário:
é sempre difícil dizer adeus. mais chega uma hora, que se torna impossível não dizer :/ ( pois é, até que enfim consegui dizer adeus)
''Primeiro veio o fim... o resto é vida.''
obrigado, rosa.
me sinto mtoo bem mesmo de ler seus textos!
ps.: ja te falei que to aqui sempre né? haha
beeeijo'
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