É como se eu estivesse presa em mim mesma, conseguindo tocar as quatro paredes que me cercam. Eu toco, mas não quebro: nem as paredes, nem a expectativa. O máximo que se destrói dentro de mim são os meus pulsos, esmurrando com uma frequência quase musical essa parede que me lembra o seu abraço, quase intocável e totalmente indestrutível. Eu ainda me incomodo muito com as minhas próprias unhas quando eu fecho as mãos, tentando segurar o que já não vejo. As unhas são as partes de mim que mais me identificam: assim escuras e longas elas prometem uma força que eu não tenho, mas que eu finjo muito bem.
4 comentários:
Rapaz...vc deu shift+delete da internet? D:
passei uns minutos pensando...
voce nao tem nocao com eu me identifico com o que voce escreve, posso apenas dizer que voce é muito fera, se voce tiver twitter, entra no www.twitter.com/O_Possivel... eu que escrevo... a sua opiniao seria muito importante para mim ((:
agora que eu já te conheço, posso te por nos meus links favoritos do brogui meu hehe.
e do texto, gostei de novo e muito.
beijo da Chão da Jan ou da Mari hehe.
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