Hoje você me disse tanta coisa dolorida. Quase todas as suas palavras me machucaram muito. E eu te amo mais por isso. Você me contou que o amor que a gente sente e nos machuca é igual a um braço doente, que tem ser arrancado. Um amor, é igual ao nosso braço, é parte da gente, é nosso apoio;Você até gosta do seu braço, não se vê sem ele, mas ele te faz mal e é preciso arrancar esse braço antes que ele adoeça todo o resto do corpo.
Hoje eu tive nojo dele. Eu tive nojo de um pedaço de mim. Eu tive nojo do meu amor. Meus deus, você me dizia e eu sabia que era tudo verdade, eu sabia que aquele braço que eu olhava e era tão lindo, estava podre por dentro. Quanto tempo eu passei sem acreditar?
Um dia, quem sabe eu encontro outro braço. Mais forte, mais meu. Um dia. Enquanto isso eu vou sem braço, apoiando em você.
[escrito entre algumas lágrimas e muitas cervejas, pra uma mulher que a gente se apaixona todo dia. Cláudia.]
Um comentário:
Olá!
Faz um tempão que 'leio você', mas nunca tive coragem de comentar... Encontrei voce pelo orkut da Dovi, e desde esse dia, sempre entro no seu blog. Sempre me surpreendo, porque voce consegue expressar com palavras aquilo que fica preso dentro das pessoas. Gosto da relação ambígua que existe entre os amantes, amor-vício-etc-etc. Então... não sei o que falar, mas a parabenizo pelo blog, saiba que aqui, tem uma fã!
^^
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